domingo, 5 de janeiro de 2020

ESTRUTURA REDACIONAL : ENEM



Introdução: Desenvolvimento e Conclusão 

 Texto dissertativo-argumentativo.

Existe uma sequência básica de três passos para este modelo de texto:
1 – Um Ponto de Vista sobre o Tema (introdução);
2 – Os Argumentos para sustentar o seu Ponto de Vista (desenvolvimento);
3 – Uma Proposta para resolver ou pelo menos “encaminhar” uma solução para o problema (conclusão).

Veja a seguir as características de cada parágrafo da estrutura  textual .

A Introdução da Redação
Não é sem razão que este parágrafo é chamado de introdução. É nessa parte do texto que você vai expor (apresentar) as principais questões a serem abordadas no restante do texto.  No primeiro parágrafo, o leitor terá uma dimensão geral do assunto e vai entender as razões pelas quais a discussão do problema é relevante.
E nessa hora que você deve envolver o leitor e ser criativo o bastante para instigá-lo a continuar a leitura. Uma boa forma de fazer isso é relacionar o tema a aspectos pessoais e/ou sociais. Mostre como essa questão pode afetar a vida do leitor ou como ele está relacionado a ela. 
Uma boa maneira de treinar a introdução dentro do modelo da estrutura da redação do Enem nos seus textos de treinamento é ler. Ler sempre, pelo menos uma vez por semana passar os olhos em artigos de jornais e revistas.
Analise como autor utiliza as características desse gênero textual para chamar a atenção do leitor e instigar a curiosidade para o conteúdo que vem a seguir.

Veja um exemplo de Introdução:
“No último ano, o Brasil foi palco de inúmeros protestos populares. O País vinha enfrentando uma série de problemas políticos, econômicos e sociais que culminaram com o aumento das passagens de ônibus em diversas capitais. Embora tenham sido alvo de críticas no início, os manifestantes continuaram nas ruas e fizeram com o que o mês de junho de 2013 se tornasse um marco histórico”.  

Alerta vermelho: 

O que você não deve fazer na Introdução
O principal cuidado que você deve ter ao escrever a introdução do seu texto é não misturar os assuntos. A pluralidade de ideias deixa o texto poluído e o leitor confuso. E ainda: não mencione nenhum fato na introdução que não será explorado ao longo do texto. Foque na sua tese principal.
É recomendável evitar períodos longos no primeiro parágrafo. O espaço para produzir orações mais longas é o desenvolvimento. E mesmo assim, esse recurso deve ser usado com bastante critério.

Veja agora o Desenvolvimento da Redação

Essa parte da sua redação pode ser resumida em uma única palavra: argumentação. É aqui que as informações mais polêmicas devem aparecer. Nesse espaço, você também pode dar voz a visões opostas sobre o assunto.
Tudo o que foi levantado na introdução deve ser discutido aqui. Meu conselho é que você reserve ao menos dois parágrafos para que todos os dados e referências fiquem claras para o leitor.  Desenvolva uma ideia diferente para cada parágrafo.
Veja um exemplo de um parágrafo de desenvolvimento. O trecho abaixo é uma continuação da introdução apresentada no item anterior.
“A violência e a depredação do patrimônio público eram as principais críticas em relação aos manifestantes. Diversas agências bancárias e bens públicos foram depredados, o que, para muitas pessoas, legitimou as ações repressivas da polícia. Mas a postura dos policiais foi amplamente condenada na mídia internacional e pelos setores considerados de esquerda. A partir daí, o número de manifestantes cresceu ainda mais. Dentre as inúmeras reivindicações estava o próprio direito à manifestação. As marchas deram propulsão a uma série de protestos nacionais que reverberam até os dias de hoje”.

  Alerta vermelho : 

   O que não fazer no desenvolvimento

Como os parágrafos de desenvolvimento são mais longos, se você não estiver atento, corre o risco de repetir informações – o que acarreta na perda de pontos. O mesmo erro pode ocorrer na ânsia em convencer o leitor sobre os seus argumentos.
Outro cuidado importante é em relação aos exemplos. Eles devem ser bastante representativos para situar o leitor e estabelecer a comunicação. Imagine que seus exemplos são uma espécie de pontos luminosos do seu texto. Eles devem ser claros o bastante para dar ainda mais legitimidade aos seus argumentos dentro da estrutura da Redação do Enem.

Agora, chegou a vez da Conclusão

Se a palavra-chave do desenvolvimento é argumentação, no último parágrafo o termo que você deve ter em mente é solução. Você levantou uma determinada questão ao longo do texto, certo? Agora é a hora de apresentar as possíveis saídas para o problema.
Nos parágrafos que utilizei como exemplo de introdução e desenvolvimento, optei por abordar a problemática das manifestações. Agora, acompanhe uma possível conclusão para o que foi apresentado anteriormente:
“Ao que tudo indica, os brasileiros vão seguir com as manifestações até que suas exigências sejam atendidas. Trata-se de um momento político delicado. A melhor forma de o governo lidar com essa situação é através do diálogo. As revoltas que surgiram em função da repressão sofrida pelos manifestantes mostram que a diplomacia é sempre a melhor forma de estabelecer uma conversa coerente e que gere resultado. Ao mesmo tempo, é imprescindível prestar contas e apontar melhorias para a situação atual”.

PASSO A PASSO   
Fazer um rascunho é essencial para se dar bem na prova
1)Veja o tema de redação e faça uma leitura cuidadosa da prova – Essa é a principal dica e vai influenciar todo o seu desempenho. Leia e releia a proposta e os textos de apoio. Dê uma lida também nas questões da prova. Pode ser que alguma informação ajude no tema da redação. Atenção: essa etapa é essencial para que você não fuja do tema.

2) Elabore o projeto de texto e escolha uma tese – Esse é o momento em que você deve escolher a sua abordagem e os argumentos que usará para defender sua tese. Separe as ideias principais sobre o assunto em um rascunho. Na tese, escolha um tema que você domine para argumentar e expor o seu ponto de vista.

3) Faça a primeira versão do texto – Nessa etapa do rascunho, preocupe-se com o conteúdo e não com a gramática. Foque sua atenção para organizar os argumentos da melhor forma. As ideias devem fazer sentido e devem estar ligadas entre si. Um texto bem amarrado valoriza a sua argumentação e fará com que o corretor não se sinta confuso ao lê-lo.


Lembre-se da estrutura básica da dissertação-argumentativa


Introdução

Apresente o tema e o recorte que você fará dele. Evite fazer rodeios. É recomendável que a tese seja exposta para direcionar a leitura e mostrar sua linha de raciocínio. Lembre-se de que na dissertação seus argumentos devem ser usados para convencer quem estiver lendo.



Desenvolvimento

Defenda a sua tese apresentando ideias que a justifiquem, de forma consistente, e apresente seus argumentos. Essa parte é importante, por isso coloque tudo da forma mais clara possível para que o leitor compreenda seu ponto de vista. Para deixar organizado, uma dica é reservar um parágrafo para cada argumento, analisando todos os aspectos que você quer abordar.



Conclusão

Retome as ideias expostas na introdução, junto com os principais argumentos que a justificam para confirmar a tese e encerrar o debate. Diferente das outras redações, no Enem é nessa parte que você deve apresentar uma proposta de intervenção social. Para ser eficiente no conjunto, essa proposta deve surgir a partir dos pontos já   levantados na argumentação.

4) Revise o texto: Agora é hora de corrigir a gramática e encontrar outros errinhos na sua redação. Caso tenha dúvida na grafia de alguma palavra, tente substituir por outra palavra ou expressão. Preste atenção para alguma frase sem sentido ou perdida no texto e avalie se há coerência entre as ideias.

5) Passe o texto a limpo: Finalmente, essa é a última etapa da redação. Por isso a importância de preparar seu texto em um rascunho. Respeite o limite de linhas e não coloque informações fora da área de correção.
Pronto! Agora é só entregar a prova e esperar pelo resultado.


ASSUNTOS MAIS COBRADOS NO ENEM




Linguagens e suas tecnologias e Redação

Português e Literatura

·                     Literatura e arte (enfoque no Realismo, Modernismo e Romantismo)
·                     Interpretação de texto
·                     Gêneros textuais
·                     Norma culta e variantes linguísticas
·                     Conhecimento das classes de palavras

Redação

Os temas das redações do Enem sempre envolvem tópicos que façam o candidato refletir sobre o coletivo, geralmente sobre problemas que precisam de intervenção.

O candidato tem que propor essa intervenção (ou mais de uma), que seja boa para todos, respeitando os direitos humanos. Qualquer menção desrespeitosa pode zerar a nota.
Das cinco competências que norteiam a avaliação das redações do Enem, as quatro primeiras envolvem saber argumentar e escrever bem.
A última delas é a proposta de intervenção e essa coloca a atenção dos avaliadores sobre as ideias do candidato.
As dicas para desenvolver bem esse ponto e garantir os 200 pontos (cada competência pode chegar até 200 pontos) são:

·                     Não propor “soluções”, pois os problemas apresentados não são novos e já recebem atenção dos governos há tempos. Usar “proposta de melhorias”, “proposta de intervenção”, por exemplo.

·                     A sua proposta não precisa ser inédita, pode ser algo já feito. O que precisa é ser sempre bem argumentada. Exemplo: aumento de determinada tarifa.

·                     A proposta deve sempre conter os agentes sociais (governos, universidades, ONGs, secretarias ou comunidade), a forma de implementação (como será feita) e outros mecanismos (formas de custeio ou de arrecadação, por exemplo).

Possíveis temas para a redação do Enem / 2019

Você precisa estar bem informado sobre o que está acontecendo no Brasil e no mundo, pois são de notícias de atualidades que saem os temas para o Enem.

                          Selecionamos 10 possíveis temas para a redação deste ano:

1.           Eleições
2.           Fake news
3.           Empoderamento feminino
4.           Criminalização da homofobia
5.           A democracia e seus desafios na sociedade atual
6.           A questão indígena no Brasil
7.           Meio ambiente
8.           O combate à obesidade infantil
9.           Crimes virtuais
10.        As relações de trabalho no Brasil
  
É importante salientar que os temas podem se cruzar. Por exemplo: O impacto das fake news nas eleições. O cenário está bastante polêmico e rendendo bastante assunto.
Há a possibilidade também de o tema ser “A crise na Venezuela” — que “cortaria” a sequência de temas locais (relacionado ao país) das últimas edições do Enem.  
Por outro lado, pode-se manter a sequência e as atenções das redações serem voltadas às questões do Brasil.
Seja como for, acompanhar tudo que acontece é o melhor caminho para se preparar.


O QUE ESTUDAR PARA O ENEM



O que estudar em Linguagens
Interpretação de textos e semântica
33%
Movimentos culturais e artísticos
28%
Tipos textuais e gêneros textuais
16%
Variação linguística
10%
Estratégias de Persuasão
4%
Funções da Linguagem
3%
Outros
2%

A primeira coisa que o candidato precisa saber sobre como estudar para o ENEM é que ele é dividido em 5 grandes áreas do conhecimento. São elas:
1) Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (Português, Língua Estrangeira, Literatura, Tecnologias da Informação e Comunicação)
2) Ciências Humanas (História, Geografia, Sociologia e Filosofia)
3) Ciências da Natureza (Física, Química e Biologia)
4) Matemática (álgebra, geometria, equações, etc.)
5) Redação (texto dissertativo-argumentativo)

01.Interpretação de textos

Ficar atento ao tema que se apresenta no texto, muita leitura para treinar a habilidade da compreensão textual;

02.Verbos

A melhor forma de estudar verbo é observar, em textos diversos, como um tempo pode substituir outro para realçar a construção de sentido em um texto. Você deve saber usar os modos imperativo, subjuntivo e indicativo e relacionar os tempos.

03.Categorias gramaticais

Área da gramática que trabalha o sentido das palavras, portanto priorize pronome, conjunção, advérbio, substantivo e adjetivo. É importante perceber, por exemplo, que pronomes e advérbios funcionam como elementos de coesão e de coerência no texto e que são explorados em seu caráter remissivo – empregados na substituição de um determinado termo.

04.Sintaxe

Nos períodos compostos, por exemplo, é importante perceber a variação de sentido proporcionada pela escolha de uma determinada conjunção ou conectivo. Saiba identificar desvios de regência e de concordância.

05.Figuras de linguagem

Estude todas as figuras – especialmente metáfora, gradação, ironia e paradoxo – e atente para as nuances de sentido que elas provocam. Atenção para os efeitos causados pela conotação (linguagem figurada) nas situações comunicativas, associadas aos textos literários, assim como aos textos de humor, como charges e tirinhas.

06.Variante  linguística                                                                                                                             
O candidato deve saber a importância da norma culta, assim como deve conhecer também aspectos relacionados com as variações linguísticas, bem como respeitá-las. Além de saber identificar o tipo de variante empregada – regional, popular, culta – é importante notar a interferência dela na organização do texto. As variantes são responsáveis pela identidade do enunciador, por isso fique atento à intencionalidade na escolha desse registro.

07.Gênero textual

Espere encontrar na identificação dos gêneros (carta, editorial, resenha, publicidade, quadrinhos, poemas, charges, artigos de opinião e até mesmo obras de arte) a sua intencionalidade.

08.Recursos linguísticos

Conhecer e identificar as seis funções da linguagem (referencial, apelativa, fática, poética e metalinguística), responsáveis por denotar as intenções daquele que escreve o texto. Reveja exercícios com polissemia (palavra que apresenta vários sentidos). Ela pode enfatizar uma determinada intenção comunicativa ou simplesmente tornar o texto confuso e ambíguo. Ironia também é importante. Fique atento à intencionalidade de cada discurso para perceber o humor, o desvio ou a sutileza de sentido.

09.Estrutura e formação de palavras

Atente para prefixos (negação, por exemplo) e sufixos (diminutivo e aumentativo, por exemplo) que podem tornar a palavra mais enfática. Peças publicitárias e textos literários exploram bastante essas possibilidades.

10.Linguagem verbal e não verbal

Quadrinhos e charges ajudam a compreender a relação entre linguagem verbal (texto) e não-verbal (imagem). Treine com eles.

11.Literatura

Conhecer as características dos principais movimentos literários; o diálogo entre elementos visuais e verbais estabelecendo analogias e construir inferências, resgatando assim todo o conhecimento adquirido.

CURIOSIDADES DA LÍNGUA


       Aprenda com os exemplos 

           Mais ou Mas ?

O “mais” e o “mas” são duas palavras que tem um som parecido, no entanto, são utilizadas em contextos distintos. Confira abaixo a diferença entre elas e suas regras de uso.

Mais
A palavra “mais” possui como antônimo o “menos”. Nesse caso, ela indica a soma ou o aumento da quantidade de algo.
Embora seja mais utilizada como advérbio de intensidade, dependendo da função que exerce na frase, o “mais” pode ser substantivo, preposição, pronome indefinido ou conjunção.

Exemplos:
Quero ir mais vezes para a Europa.
Hoje vivemos num mundo melhor e mais justo.
Jonatas foi à festa com seu amigo mais sua namorada.

Dica: Uma maneira de saber se você está usando a palavra corretamente é trocar pelo seu antônimo “menos”.

Mas
A palavra “mas” pode desempenhar o papel de substantivo, conjunção ou advérbio.
1. Como substantivo, o “mas” está associado a algum defeito.
Exemplo: Nem mas, nem meio mas, faça já seus deveres de casa.

2. Como conjunção adversativa, o “mas” é utilizado quando o locutor quer expor uma ideia contrária a que foi dita anteriormente.
Exemplo: Sou muito calmo, mas estou muito nervoso agora.

Nesse caso, ela possui o mesmo sentido de: porém, todavia, contudo, entretanto, contanto que, etc.
3. Como advérbio, o “mas” é empregado para enfatizar alguma informação.
Exemplo: Ela é muito dedicada, mas tão dedicada, que trabalhou anos vendendo doces.

Não  Confunda!
A palavra "más" com acento é o plural de "mal", ou seja, é um adjetivo sinônimo de ruim, por exemplo:
Nesse semestre suas notas estão muito más.

Uso do Onde e Aonde

Onde e Aonde são palavras que indicam lugar, mas que são usados em situações diferentes. Assim, há dúvidas quanto ao seu emprego, as quais você não terá mais depois de ler este artigo.

Diferença entre Onde e Aonde
Para começar, vamos lembrar de uma coisa:
                             Onde = ideia de permanência
                             Aonde = ideia de movimento 

     Como  Usar
       A palavra "onde" indica o lugar onde está ou em que se passa um acontecimento. Está ligada a verbos que expressam permanência.
       Exemplos:
               Onde ela está?
              Não sei onde começar a caminhada.
              Onde está o dinheiro?
       Já a palavra "aonde" indica movimento ou aproximação e está ligada a verbos que expressam essa ideia.
       Exemplo:
               Aonde você quer ir?
               Aonde vai com tamanha pressa?
               Vamos aonde ele quiser ir.

     Dica!
Substitua as palavras "aonde" ou "onde" por "para onde". Se fizer sentido, você deve utilizar a palavra aonde.
       Exemplos:
          1)  Para onde vamos? Faz sentido. É como dizer:
           Aonde vamos?
            Mas,
           2) Para onde vamos parar? Não é possível. Assim, o correto é dizer:
            Onde vamos parar?

     Senão ou Se não?
      "Senão" ou "se não" são dois termos que possuem o mesmo som, no entanto, são utilizados em situações diferentes. Aprenda de uma vez por todas a usá-los corretamente.
      Senão
      Quando esse termo é escrito junto, ele geralmente significa “do contrário”, “caso contrário”, “a não ser”.
      Exemplo:
      Tenho que ir à aula, senão perderei os comentários do professor.
      Tenho que ir à aula, caso contrário perderei os comentários do professor.

      No entanto, dependendo de sua função na frase, essa palavra pode desempenhar o papel de substantivo, conjunção ou preposição.
     Quando é substantivo significa um problema, falha ou algo com defeito.
     Talita tem apenas um senão, é muito impulsiva.
     Talita tem apenas um defeito, é muito impulsiva.

      Quando é conjunção significa algo negativo, e pode ser substituído por “do contrário”, “caso contrário”, “de outro modo (maneira)”, etc.
Nesse caso, o termo pode desempenhar o papel de uma conjunção alternativa ou conjunção adversativa.
     Conjunção Alternativa
     Não podemos sair, senão perdemos a apresentação.
     Não podemos sair, caso contrário perdemos a apresentação.

     Conjunção Adversativa
     Júlio não ganhou um presente pelo aniversário, senão pelas bodas de casamento.
      Júlio não ganhou um presente pelo aniversário, mas pelas bodas de casamento.

      Quando é preposição significa uma exceção, e pode ser substituído por: “exceto”, “com exceção de”, “salvo”, “a menos que”.

      Luana não comprou nada na feira, senão uma camiseta.
      Luana não comprou nada na feira, exceto uma camiseta.
     
     Se não
      Já quando o termo é escrito separadamente ele dá a ideia de “caso não”. Portanto,    para  saber qual palavra usar você deve substituir na frase e analisar se continua coerente.
      Essa expressão é formada pela conjunção "se" e o advérbio "não".
      Exemplo:
      Se não chegar a tempo da aula, perderei a prova
      Caso não chegue a tempo da aula, perderei a prova

     Mal ou Mau?
      “Mal” e “mau” são duas palavras homófonas. Ou seja, elas são pronunciadas da mesma maneira, mas escritas de maneiras diferentes.
Uma vez que possuem o mesmo som, elas costumam gerar muitas dúvidas para os utilizadores da língua.
       Diferenças e Exemplos

      Mal
       A palavra mal com “l” é antônima de bem. Portanto, para usá-la da forma correta basta         lembrar qual termo é seu contrário.

       Exemplos:
               Estou me sentindo mal essa manhã. (Estou me sentido bem essa manhã)
               Fui muito mal no exame final. (Fui muito bem no exame final)
               Felipe nasceu para fazer o mal. (Felipe nasceu para fazer o bem)
       
       Fique Atento!
       Esse vocábulo pode ser um advérbio de modo, um substantivo e ainda, uma conjunção subordinativa temporal.
Quando é advérbiomal significa que algo foi realizado de maneira errada, por exemplo: Sofia se comportou mal na palestra.

Quando é substantivo, esse termo é sinônimo de doença, problema, angústia, tristeza ou sofrimento, por exemplo: Todo o mal deve ser evitado.
Nesse caso, o artigo “o” colocado na frente do termo determina esse substantivo.
Quando é conjunçãomal significa “assim que; logo que; quando”, por exemplo: Mal cheguei ao colégio, os portões fecharam.

       Mau
        A palavra mau com “u” é antônimo de bom. Da mesma maneira que sua homófona, para usá-la da forma correta basta lembrar a palavra que é contrária dela.
Em relação à classe gramatical, esse vocábulo é um adjetivo que qualifica seres e objetos.

     Exemplos:
            João é mau aluno. (João é bom aluno)
           Ele foi muito mau comigo. (Ele foi muito bom comigo)
           O chefe sempre estava de mau humor (O chefe sempre estava de bom humor)

    Obs : Quando nos referimos à má disposição de alguém, o termo correto é mau humor.
      Nesse caso, ele não é escrito com o hífen. Portanto, as palavras mau-humor, mal humor e mal-humor estão escritas de maneira errada.
       Por outro lado, devemos lembrar que quem tem mau humor é uma pessoa mal-humorada. Nesse caso, utilizamos o mal com “l” visto que o contrário seria “bem-humorado”.
       Além disso, de acordo com as regras de ortografia esses termos são separados por hífen. 
fonte : https://www.todamateria.com.br / acesso em : 23/10/2019.